terça-feira, 14 de outubro de 2008

Max Payne: O Filme

Para iniciar o ritmo de postagens no blog, que não será diário, será quandodernatelha ou quandoumanotíciamuitobacanaforlidaetiverdesercompartilhadacomtodosmesmoquenãohajammuitosparalêla.
Complicado não?
Enfim, começo aqui falando sobre um filme que já está para estreiar. Éééééé. Depois dos peitos, digo, da Lara Croft ir pro cinema, acompanhada de Super Mario, Hitman e Double Dragon, chegou a vez de um personagem bem mais interessante.
Um homem que não tem nada a perder porque já perdeu tudo. E ele quer vingança.
Seu nome é Max Payne.

Bom para quem foi abduzido nos últimos anos, ou simplesmente não curte videogames, Max Payne foi um jogo lançado em 2001, em conjunto com várias empresas, mas levando o nome da famosa 3DRealms, que era a antiga Apogee e se consolidou no mercado com jogos beeeem antigos de PC. E pra quem não sabe, é a mesma empresa responsável pela franquia Duke Nukem.

O escritor e criador do jogo Sam Lake quis realmente criar um personagem problemático, mergulhado numa trama sinistra, aonde a então perfeita vida dele desmorona como uma marquise em Copacabana. Max Payne é um homem que sofre muito ao longo de toda a história e, quando ele acredita que conseguiu se vingar, descobre que não fez nem metade do que deveria.

Sob o ponto de vista de gamer, o jogo contava com gráficos bem elaborados para sua época. Sete anos atrás ainda não tinha DirectX 10, mas com certeza a 3DRealms soube aproveitar muito bem os recursos então existentes para criar um gráfico bastante realista. A novidade do jogo foi aquele que depois ficou chamado de "Efeito Matrix", graças à trilogia, aonde era possível ao jogador reduzir o tempo de ação do jogo, lhe permitindo mirar com maior precisão ou agir de forma extremamente veloz em uma fração de segundos. Detalhe, neste modo quando se disparava com um rifle de franco-atirador (aka Sniper Rifle) você via a câmera da bala, acertando o capanga #43 que ficava na frente dela.

Uma boa jogabilidade, uma boa história, bons gráficos, som e efeitos novos garantiram Max Payne como um dos melhores jogos no seu estilo, inclusive lhe rendendo um BAFTA, o prêmio dado pela associação de filmes e televisão britânica, na categoria melhor jogo de PC, dentre uma multitude de outros, que não vou mencionar aqui.

Claro, um sucesso desses deixou todos com gostinho de quero mais. Os gamers, viciados notórios que são capazes de desprender noites sem fim para zerar um jogo. E as empresas que achavam que seus cofres não estavam suficientemente abarrotados.

Então, para a alegria de todos, dois anos mais tarde, em 2003, surge Max Payne 2: The Fall of Max Payne. A saga do detetive mais azarado (para não dizer fudido... opa, agora já falei) de Nova York continua exatamente de onde o primeiro jogo deixou. Novamente, Sam Lake não poupou no pagamento do karma do personagem.

Desta vez publicado em conjunto com a Remedy e a infame Rockstar, autora de jogos politicamente incorretos mas divertidos pra cacete, como Manhunt e Grand Theft Auto, o novo Max Payne tinha uma jogabilidade mais suave, gráficos mais arrojados, e o mesmo talento de dublagem excepcional que existia no primeiro. Os mesmos atores foram chamados para render suas vozes aos personagens em Max Payne 2.

A continuação também foi outro sucesso, rendendo fama para a Rockstar que pode investir em outros projetos, como as continuações do GTA, que hoje em dia se proliferam mais que Mc Donald's.

Após alguns anos de silêncio, todo mundo achou que o detetive noir favorito dos gamers caía no esquecimento. Mas enganaram-se. A 20th Century Fox aceitou o roteiro para o filme do Max Payne, que é de autoria do próprio Sam Lake, e teve a adaptação para a telona de Beau Thorne.

O filme estréia no Brasil dia 31 de outubro de 2008, halloween para cursinhos de inglês e pseudoestadounidenses, outra sexta-feira qualquer para todos os demais. Conta com uma pequena constelação no elenco: Mark Wahlberg (Planeta dos Macacos, Os Infiltrados), Mila Kunis (Megan Griffin na versão americana do seriado "Uma Família da Pesada"), Ludacris (é, o rapper), Chris O'Donnell (Batman & Robin, tenho certeza de outros filmes que ele participa, mas não me lembro quais), Olga Kurylenko (Hitman), Nelly Furtado (também rapper).

Enfim, o trailer foi lançado já tem algum tempo, e conta com quase 830 mil visitas no vocêtubo. Como faltam apenas duas semanas para o lançamento do filme, ficamos na expectativa do filme ser tão bom quanto o trailer nos aparenta.

Apesar de que não costumo ter muita confiança em trailers. Já fui enganado algumas vezes.

É isso ae... segue uns links abaixo, cortesia da minha busca pelas internetas.

http://www.imdb.com/ - Site in english sobre filmes, aptamente nomeado a base de dados de filmes na internet.
http://www.3drealms.com/ - Site da fabricante original do jogo Max Payne (en inglés, pendejos).
http://www.rockstargames.com/ - Site da fabricante da continuação do jogo (advinhem em que idioma está?)

E, abaixo, o teaser trailer do filme. Lembrando que ele deverá estar nas telonas dia 31 de outubro de 2008.



Até lá estamos aguardando ansiosos.

Qualquer hora volto ae.

3 comentários:

Lello disse...

parece ser foda, mas eu tenho muito medo de games que viram filmes, vide Resident Evil 3 LIXO! contudo.....lets go

Anônimo disse...

Bem, concordo com o Lello m seu comentário acima. Também tenho medo de games que viram filmes (ainda mais quando tem Uwe Bowl na parada). Quadrinhos que viram filmes e adaptações que não dão certo.

Mas se bem que o filme do Silent Hill eu achei FODA! e nunca vi ninguém falar nada dele... merece um post a respeito "Adaptações que deram certo"

Valeu, abraço!

Anônimo disse...

Tomara que seja maneiroooo!!!